Enquanto os senadores do Paraná Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) encabeçam a oposição ferrenha à “PEC do teto dos gastos”, o terceiro integrante da bancada do Estado, Alvaro Dias (PV), não se engajou em nenhum dos lados, embora deva registrar voto a favor da medida, quando o texto chegar para a primeira deliberação do plenário do Senado, já na próxima quinta-feira (17).
“Acho que há exagero dos dois lados. Do lado do governo federal, uma expectativa excessiva em relação aos resultados dessa proposta. A PEC não vai reduzir os gastos. Redução de gastos só ocorre com redução da máquina pública”, afirmou Alvaro Dias, em entrevista à TV Senado.
“E, do lado da oposição, é descabida a afirmação de que trata-se de um congelamento de recursos e até da retração de valores para educação e saúde. Se a PEC for rigorosamente respeitada, nós podemos até ter um aumento de recursos. Desde 2004, o governo federal tem repassado recursos insuficientes para educação”, defendeu ele.
De olho nas eleições de 2018, o ex-tucano, um dos principais opositores das gestões petistas, agora tenta adotar uma postura de “independência” em relação ao governo federal de Michel Temer (PMDB).
Mesmo sendo um nome controverso dentro do PV – a trajetória política do senador não tem exatamente uma conexão com as bandeiras oficiais da legenda, ligadas ao meio ambiente -, Alvaro Dias estaria planejando se lançar candidato a presidente da República pela sigla, no próximo pleito.
E, para se firmar como uma “alternativa de poder”, o plano do ex-tucano é se distanciar da atual administração peemedebista, sustentada por PSDB, DEM, PPS e o Centrão.
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