Enquanto a oposição trabalha para esvaziar a votação sobre o prosseguimento ou não da denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente Temer, aliados do Planalto insistem para que os parlamentares marquem presença no painel eletrônico. A estratégia da oposição, que não tem votos suficientes para enviar a denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF), é adiar o debate, e deixar o presidente Temer “sangrar” por mais tempo na cadeira do Executivo. Para que a votação possa ocorrer ainda hoje (25) no plenário da Câmara dos Deputados são necessários, ao menos, 342 parlamentares presentes, do total de 513.
A sessão começou pouco antes das 9h30 e, até o início da tarde, ainda não havia atingido o quórum mínimo para início da deliberação no plenário. Por volta das 14 horas, embora 397 políticos estivessem presentes na Casa, 314 marcavam presença na sessão.
Pela bancada do Paraná, formada por 30 deputados federais, 20 já registravam presença no painel eletrônico. São eles: Alex Canziani (PTB), Alfredo Kaefer (PSL), Christiane Yared (PR), Dilceu Sperafico (PP), Edmar Arruda (PSD), Evandro Roman (PSD), Giacobo (PR), Hermes Parcianello (PMDB), João Arruda (PMDB), Leandre (PV), Luiz Carlos Hauly (PSDB), Nelson Meurer (PP), Nelson Padovani (PSDB), Osmar Bertoldi (DEM), Osmar Serraglio (PMDB), Reinhold Stephanes (PSD), Sandro Alex (PSD), Sérgio Souza (PMDB), Takayama (PSC) e Toninho Wandscheer (Pros).
Os outros dez paranaenses ainda não registraram presença no plenário: Aliel Machado (Rede), Assis do Couto (PDT), Francischini (SD), Diego Garcia (PHS), Ênio Verri (PT), Leopoldo Meyer (PSB), Luciano Ducci (PSB), Luiz Nishimori (PR), Rubens Bueno (PPS) e Zeca Dirceu (PT). Do grupo de dez ausentes, apenas Nishimori votou a favor do presidente Temer na denúncia anterior da PGR, derrubada pelo plenário da Casa no início de agosto.