Derrubado pelo Senado, “perdão a igrejas” foi defendido por deputados do Paraná

Por Catarina Scortecci
06/10/2017 às 16:40

Plenário da Câmara dos Deputados na terça-feira (3). Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados (Foto: )

Quando a Câmara dos Deputados realiza uma sessão atrás da outra para conseguir limpar a pauta, não é raro encontrar algum “jabuti” enfiado nas propostas aprovadas pela Casa. Na tumultuada semana que se encerra agora, os “jabutis” estavam lá. Na Medida Provisória (MP) 783/2017, a “MP do Refis”, os deputados federais conseguiram acrescentar dois itens não previstos no texto original: um perdão de dívidas de entidades religiosas e instituições de ensino vocacional em relação a todos os tributos federais; e a concessão, por cinco anos, de isenção de tributos e contribuições federais para igrejas e escolas vocacionais, se exercerem atividade de assistência social sem fins lucrativos.

Horas depois, o Senado retirou os “jabutis”, e, ao final, a MP 783/2017 ficou sem os acréscimos de última hora. Mas, na Câmara dos Deputados, quais parlamentares defenderam as benesses às igrejas? Veja logo abaixo como se posicionou cada um dos 30 deputados federais da bancada do Paraná:

VOTARAM A FAVOR DO “PERDÃO A IGREJAS”:

Assis do Couto (PDT)

Diego Garcia (PHS)

Enio Verri (PT)

Evandro Roman (PSD)

João Arruda (PMDB)

Leopoldo Meyer (PSB)

Luiz Carlos Hauly (PSDB)

Nelson Meurer (PP)

Nelson Padovani (PSDB)

Osmar Bertoldi (DEM)

Osmar Serraglio (PMDB)

Sergio Souza (PMDB)

Takayama (PSC)

Toninho Wandscheer (PROS)

VOTARAM CONTRA O “PERDÃO A IGREJAS”:

Alex Canziani (PTB)

Aliel Machado (REDE)

Christiane Yared (PR)

Dilceu Sperafico (PP)

Edmar Arruda (PSD)

Luciano Ducci (PSB)

Luiz Nishimori (PR)

Reinhold Stephanes (PSD)

Rubens Bueno (PPS)

Sandro Alex (PSD)

OPTARAM PELA ABSTENÇÃO:

Alfredo Kaefer (PSL)

Zeca Dirceu (PT)

ESTAVAM AUSENTES NA VOTAÇÃO:

Delegado Francischini (SD)

Giacobo (PR)

Hermes Parcianello (PMDB)

Leandre (PV)

VOTARAM A FAVOR DA “ISENÇÃO TRIBUTÁRIA A IGREJAS”: