Dois delatores da Lava Jato ligados à empreiteira Odebrecht falaram aos investigadores da Procuradoria Geral da República (PGR) sobre pagamentos de “vantagens indevidas a pretexto de campanhas eleitorais” do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB). Os pagamentos teriam sido “operacionalizados por diversas pessoas”. O assunto foi abordado pelos executivos da empreiteira Benedicto Barbosa Silva Júnior e Valter Luís Arruda Lana.
Os nomes dos colaboradores estão na decisão do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre a petição de número 6.665, na qual a PGR solicita que as peças relacionadas a Beto Richa sejam transferidas ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), foro adequado para eventuais aberturas de inquérito contra governadores de Estado.
A decisão de Fachin, autorizando a remessa do caso de Beto Richa para o STJ, foi disponibilizada na noite desta terça-feira (11), em uma edição extra do Diário da Justiça. Na mesma decisão, Fachin autoriza ainda o fim do sigilo em torno das peças enviadas pela PGR.
Beto Richa tem repetido que desconhece as citações ao seu nome e que “todas as minhas campanhas tiveram a origem dos recursos declarada à Justiça Eleitoral”.
Além do tucano, outros paranaenses foram confirmados na segunda “lista de Janot”, conforme antecipou ontem (11) o blog.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião