A ação penal que tramita contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) no âmbito da Lava Jato avança no Supremo Tribunal Federal (STF). No próximo dia 23, as testemunhas de defesa começam a prestar depoimento, seguindo até agosto. Entre os convocados para ajudar a presidente nacional do PT no processo estão os ex-presidentes da República Lula e Dilma, além do seu colega de bancada no Senado, o paranaense Roberto Requião (PMDB).
No processo, além de Gleisi, também são réus o ex-ministro das gestões petistas Paulo Bernardo, marido da senadora, e o empresário de Curitiba Ernesto Kugler Rodrigues. Os três são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de receber R$ 1 milhão do esquema de corrupção da Petrobras para aplicar na campanha eleitoral da petista ao Senado, no ano de 2010. Eles negam.
No total, de junho a agosto, 14 pessoas serão ouvidas. Luiz Inácio Lula da Silva deve ser ouvido no dia 7 de julho, em São Paulo, e Dilma Rousseff em 28 de julho, no Rio Grande do Sul. O senador Requião pode ser ouvido no dia 7 de agosto, em Brasília. Também integram o rol de testemunhas os ex-presidentes da Petrobras Graças Foster e Sergio Gabrielli, além do ex-ministro paranaense Gilberto Carvalho.
As testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público Federal, já foram ouvidas ao longo do mês de maio. Neste ritmo, uma sentença sobre o caso deve sair ainda em 2017.
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