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Ao centro, o senador Magno Malta (PR-ES), um dos autores da PEC 33/2012. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Ao centro, o senador Magno Malta (PR-ES), um dos autores da PEC 33/2012. Foto: Geraldo Magela/Agência Senado| Foto:

Capitaneada pelo senador Magno Malta (PR-ES), a polêmica proposta que reduz a maioridade penal no País – de 18 para 16 anos – foi novamente retirada da pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Um requerimento apresentado quarta-feira (27) pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), para adiar a votação do texto por 30 dias, foi aprovado por 10 votos, contra 8. Assim, a CCJ só volta a se debruçar sobre a PEC 33/2012 no mês de novembro.

De acordo com a paranaense, que é contra a redução da maioridade penal, o tema precisa ser “discutido com profundidade”, daí o pedido de adiamento.

“Ao baixar a maioridade penal, nós não estamos estendendo essa responsabilização para a sociedade como um todo. Isso vai cair em cima dos meninos pobres de periferia. O rigor da lei, quando é discutido com essa ânsia com a qual o senador Magno Malta discute aqui, vai para os pobres, não vai para os ricos. Se é para ficar nervoso com bandido, é importante ficar nervoso com os bandidos do andar de cima também”, discursou ela.

Relator da proposta, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) protestou, argumentando que o colegiado está há três anos “fugindo do tema”.

Presidente da CCJ, senador Edison Lobão (PMDB-MA), e a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

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