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Plenário do Senado. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Plenário do Senado. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado| Foto:
Plenário do Senado. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Plenário do Senado. Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

Os três senadores da bancada do Paraná foram ontem (14) na contramão da ampla maioria do Senado, que aprovou a realização das polêmicas “vaquejadas”. Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB) votaram contra a PEC 50/2016, que na prática libera o evento, tradicional em pontos do Nordeste. Já o senador Alvaro Dias (PV) registrou “abstenção”.

Do total de 81 senadores, foram 52 votos a favor da PEC, nove votos contra e duas abstenções. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), na condição de presidente da Casa, não votou. Os demais parlamentares não estavam no plenário. O placar se refere ao segundo e último turno de votação no Senado. Agora, o assunto segue para análise da Câmara dos Deputados.

De acordo com a PEC, não serão consideradas cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais. O texto surgiu na Casa como uma reação à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de outubro de 2016, que vetou a vaquejada.

POSIÇÃO PARTIDÁRIA

Ontem, no plenário do Senado, quase todos os líderes partidários encaminharam a favor da PEC. As exceções foram o PT, que liberou seus filiados, e a Rede Sustentabilidade, que orientou o voto contrário ao texto.

MINORIA

Assim como Gleisi e Requião, também votaram contra a PEC os senadores Romário (PSB-RJ), Reguffe (sem partido-DF), Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Marta Suplicy (PMDB-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Eduardo Lopes (PRB-RJ) e Antonio Anastasia (PSDB-MG). Além de Alvaro Dias, a senadora Regina Sousa (PT-PI) também optou pela abstenção.

 

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