
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Quem acompanha o “entra e sai” no Palácio do Planalto não chegou a se surpreender com a manifestação tardia do presidente Temer sobre o caos no Espírito Santo, apenas hoje (10). Aparentemente, o peemedebista está há 20 dias completamente absorto em um único tema, escolhas de aliados para cargos estratégicos.
Com a trágica morte de Teori Zavascki, no último dia 19, o presidente Temer se viu obrigado a escolher um nome para a cadeira vazia no Supremo Tribunal Federal (STF). Recebeu dezenas de sugestões e optou pela “solução caseira”: o aliado do PSDB Alexandre de Moraes, então na pasta da Justiça, foi oficialmente indicado no último dia 6.
Três dias antes, quis garantir a Moreira Franco, citado nas delações da Odebrecht, o tão desejado foro privilegiado em tempos de Lava Jato. O até então secretário do Programa de Parceria de Investimentos (PPI) ganhou status de ministro de Estado – condição que depois foi contestada no Judiciário.
Na mesma cerimônia de posse de Moreira Franco, no último dia 3, o presidente Temer aproveitou para cumprir um compromisso já costurado com o PSDB: Antonio Imbassahy foi finalmente nomeado para a Secretaria de Governo. Afinal de contas, no dia anterior, os tucanos de fato respaldaram a reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados.
Com a vitória de Maia, o “Centrão”, que também integra a base aliada do governo Temer na Câmara dos Deputados e também desejava o comando da Casa, acredita que será recompensado. E o representante do grupo, Jovair Arantes (PTB-GO), foi chamado ao Palácio do Planalto apenas horas depois da disputa no Legislativo. Talvez assuma a pasta do Trabalho.
Mas quem anda reivindicando mais atenção agora é o PMDB, insatisfeito com o aumento do espaço dos aliados. Desejam a liderança do governo Temer na Câmara dos Deputados, hoje nas mãos de um parlamentar do Centrão, André Moura (PSC-SE). Mas, também trabalham para indicar o novo ministro da Justiça, cadeira que ficou vazia desde a saída de Alexandre de Moraes. O presidente Temer tem se dedicado à análise de nomes.
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