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José da Silva Tiago (à direita), durante sabatina realizada em 11 de julho de 2018 na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, presidida pelo senador do MDB do Amazonas Eduardo Braga (à esquerda). Foto: Pedro França/Agência Senado
José da Silva Tiago (à direita), durante sabatina realizada em 11 de julho de 2018 na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, presidida pelo senador do MDB do Amazonas Eduardo Braga (à esquerda). Foto: Pedro França/Agência Senado| Foto:

Indicado pelo presidente Temer para o cargo de diretor-geral do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), José da Silva Tiago é réu em uma ação civil pública por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) de Mato Grosso. José da Silva Tiago já foi sabatinado pelo Senado, mas ainda aguarda a aprovação do seu nome no plenário da Casa, o que deve ocorrer logo após o fim do recesso, em agosto.

A indicação do presidente Temer, sob a chancela do Partido da República (PR), foi publicada em Diário Oficial no dia 13 de junho último. Quase um mês depois o nome dele foi referendado pelos parlamentares que integram a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado, após uma sabatina. Na ocasião, José da Silva Tiago foi questionado principalmente sobre a dificuldade na execução de determinadas obras em estradas. E, embora ele próprio tenha informado ao Senado que respondia a uma ação civil pública, o fato não motivou perguntas dos políticos.

José da Silva Tiago está há quase dez anos como superintendente do Dnit no Paraná, mas o processo em trâmite na Justiça Federal de Cuiabá se refere ao período de chefe do 11º Distrito Rodoviário Federal (Mato Grosso), vinculado ao Dner (o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, extinto em 2001 e substituído pelo Dnit). O caso trata de suposto pagamento indevido para desapropriação de área destinada à construção de rodovia, na década de 90, e foi levado à Justiça Federal pelo MPF no ano de 2006. Passados mais de dez anos, ainda não houve sentença.

Em entrevista à Gazeta do Povo nesta quarta-feira (18), José da Silva Tiago explicou que nem foi o ordenador daquela despesa, mas que acabou figurando na lista de réus porque assinou a escritura, representando o diretor-geral do Dner. Também disse que já foi inocentado em um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) que tratava do mesmo assunto e que acredita na absolvição quando o processo na Justiça Federal for concluído. A Gazeta do Povo não conseguiu obter a peça acusatória junto ao MPF de Mato Grosso.

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