Uma eventual condenação do deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) pode provocar mudanças na bancada do Paraná. Meurer será julgado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) no próximo dia 15, pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, no âmbito da Operação Lava Jato. Ele nega ter cometido crimes. Na ação penal, o Ministério Público Federal pede, entre outras coisas, a “decretação da perda da função pública para o condenado detentor de mandato eletivo”, o que, na prática, abriria espaço para um novo parlamentar na bancada do Paraná, a menos de um ano do fim da atual legislatura.
O suplente Reinhold Stephanes (PSD) é o próximo da fila na coligação formada por PSDB, DEM, PR, PSC, PTdoB, PP, SD, PSD e PPS. Atualmente, em função da licença do deputado federal Dilceu Sperafico (PP), que assumiu a Casa Civil de Cida Borghetti (PP) no governo do Paraná, Stephanes já exerce a suplência. Se, eventualmente, Meurer foi afastado do mandato, Stephanes assume uma cadeira de forma definitiva.
Nas urnas de 2014, Meurer fez 106.478 votos; Stephanes fez 78.064.
O primeiro suplente da mesma coligação já ganhou uma cadeira própria: Osmar Bertoldi (DEM) assumiu o mandato de forma definitiva com a renúncia de Marcelo Belinati (PP), eleito prefeito de Londrina em 2016.
A atual legislatura termina no final de janeiro de 2019. Tanto Meurer quanto Stephanes já sinalizaram que não pretendem disputar um novo mandato, nas eleições de outubro.
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