Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Foto: Pedro França/Agência Senado| Foto:
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Ciente da larga base do presidente Temer no Senado, a bancada de oposição costuma atuar no microfone. Amanhã (21), na sabatina de Alexandre de Moraes na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Casa, a estratégia não será diferente.

Embora a aprovação do ministro licenciado da Justiça e da Segurança Pública para a cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) seja “favas contadas”, opositores prometem discutir cada ponto das polêmicas envolvendo o indicado à Corte pelo presidente Temer.

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Líder da bancada do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) confirma que “a oposição será muito firme” nas perguntas. Apesar disso, ela pondera: ninguém pretenderia fazer com Alexandre de Moraes o que, em 2015, a “antiga oposição” fez com Edson Fachin, na época indicado pela então presidente Dilma ao STF. Fachin ficou na mira de senadores por longas 14 horas.

“Ninguém merece passar o que o ministro Fachin passou aqui. A falta de respeito com ele, a forma como ele foi abordado, isso nós não vamos fazer. Mas seremos muito firmes”, reforçou Gleisi, em entrevista à imprensa hoje (20).

Segundo ela, a maior preocupação da oposição é “com a postura do Alexandre de Moraes no STF”. “O que nós observamos da atuação dele, na ocupação de cargos, foi uma utilização partidária [dos cargos]. Isso nos preocupa muito. Não queremos um STF ainda mais partidarizado”, alfinetou a paranaense.

A sabatina amanhã (21) na CCJ começa às 10 horas.

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