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Oficialmente aliado, PPS deve repetir “traições” na votação desta terça-feira

Deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR). Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados (Foto: )
Deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR). Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR). Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

O posicionamento de integrantes da bancada do PPS na Câmara dos Deputados em relação à PEC 241/2016, que limita os gastos públicos, tem chamado a atenção.

Oficialmente integrante da base aliada, a pequena bancada de pepessistas comandada pelo paranaense Rubens Bueno se dividiu na votação do primeiro turno da PEC 241, no último dia 11. E amanhã (25), quando a matéria seguirá para o segundo turno de votação no plenário da Casa, pepessistas devem novamente engordar o placar da oposição.

Na primeira deliberação, dos sete deputados federais do PPS presentes no plenário, três votaram contra a PEC 241, medida considerada prioritária para o governo federal de Michel Temer. Os outros quatro, incluindo Rubens Bueno, votaram a favor do texto.

“É claro que eu gostaria que todos seguissem a orientação do partido, mas cada um tem seu mandato. Nós conversamos exaustivamente com a bancada sobre a importância da PEC 241, mas há segmentos que dificilmente vão se convencer”, justificou Rubens Bueno à Gazeta do Povo, ao negar “cobranças” do Planalto.

Segundo ele, que participou fortemente do processo de impeachment contra Dilma Rousseff (PT) ao lado do PSDB e do DEM, “não é da tradição do PPS fechar questão sobre os temas”, medida que obriga o parlamentar a votar de acordo com a posição do líder da bancada. Em caso de desobediência, o político pode até ser expulso da sigla.

Para evitar “traições”, a bancada do PMDB de Michel Temer, por exemplo, aprovou o “fechamento de questão” na votação do último dia 11, garantindo unanimidade: 64 votos a favor e nenhum contra. Outras legendas seguiram o mesmo caminho.

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