No Congresso Nacional, as senadoras Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) estão encabeçando as manifestações previstas para 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Uma das ideias é a não realização de sessões deliberativas, ou seja, a não realização de sessões que tenham votações de proposições, durante todo o dia de amanhã, em adesão ao movimento de greve que está sendo organizado por mulheres no Brasil e em outros países.
“As mulheres vão parar por um dia, como foi na Finlândia. Nós queremos que tenha o mesmo impacto. Lá as mulheres tiveram de parar tudo por um dia para mostrar o que elas representavam para a sociedade, senão a sociedade não nos vê. Nós somos invisíveis, como, aliás, já fomos nesta Casa por várias vezes, em várias discussões”, discursou Gleisi, ontem (6), na tribuna do Senado.
A Comissão Diretora da Casa, formada por 11 senadores, e nenhuma mulher, ainda não se manifestou sobre a ideia das parlamentares. Em “semanais normais”, as terças-feiras e quartas-feiras são geralmente reservadas a votações de matérias no plenário. Já nas segundas-feiras, e também nas quintas-feiras e sextas-feiras, são comuns as sessões não deliberativas.
No Senado, as mulheres ocupam hoje apenas 13 das 81 cadeiras existentes na Casa. Dez proposições que buscam aumentar a participação das mulheres na política, como a adoção de um de sistemas de cotas, por exemplo, já tramitam na Casa, mas ainda sem previsão de votação.
Mais informações sobre as dez proposições podem ser encontradas aqui: http://www12.senado.leg.br/institucional/procuradoria/politica
-
MST quer ampliar influência no governo Lula e pretende lançar 700 candidatos nas eleições 2024
-
De Platão aos memes de Haddad: o humor ainda amedronta o poder
-
Maduro prepara o terreno para se manter no poder
-
Cinturão da Ferrugem, antes a região esquecida dos EUA, vira o queridinho na eleição presidencial
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF