O deputado federal pelo Paraná Fernando Giacobo (PR) está novamente na lista de cotados para o comando da Câmara dos Deputados. Giacobo seria um dos nomes colocados pelo chamado Centrão – bloco que reúne cerca de 200 parlamentares filiados a médias e pequenas legendas e que começou a ganhar forma a partir da gestão de Eduardo Cunha (PMDB), hoje preso na Lava Jato.
Em julho, o Centrão já tentou fazer de Rogério Rosso (DF), líder do PSD, o presidente da Casa, mas os planos esbarraram em Rodrigo Maia (DEM-RJ), eleito para a principal cadeira da Câmara dos Deputados com o apoio da chamada “antiga oposição” (PSDB, DEM e PPS) e a simpatia da “atual oposição” (PT, PDT, PCdoB, Psol e Rede Sustentabilidade). Naquela disputa, Giacobo também foi para a briga contra um total de 12 candidatos. Ele ficou em quarto lugar, com 59 votos.
Agora, às vésperas da nova eleição – em fevereiro de 2017 -, Rodrigo Maia articula sua permanência na cadeira, e já incomoda o Centrão, que também integra a base aliada de Michel Temer e quer se ver prestigiado com um nome no comando da Casa.
Pelas regras internas, a reeleição é proibida, mas o fato de ele ter sido designado apenas para um “mandato-tampão”, a partir da renúncia de Eduardo Cunha, fala-se de uma brecha para o parlamentar do DEM se inscrever novamente na briga.
O Centrão deve se reunir em breve para escolher o representante do grupo na disputa. O próprio Rosso também é cotado, assim como Jovair Arantes (GO), líder do PTB, e Beto Mansur (PRB-SP). O novo presidente da Casa ficará na cadeira até janeiro de 2019.
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