Deputado federal Aliel Machado (REDE-PR). Foto: Lucio Bernardo Jr./Arquivo Câmara dos Deputados| Foto:

Mais um capítulo da guerra dos combustíveis. O deputado federal Aliel Machado (REDE-PR) também entrou com uma ação popular na Justiça Federal no Paraná cobrando a suspensão do aumento de impostos. Para o oposicionista, o decreto assinado pelo presidente Temer há cerca de dez dias – e que reajusta as alíquotas do PIS e da Cofins incidentes sobre gasolina, diesel e álcool – feriu a legislação. O parlamentar aponta basicamente dois problemas: aumentos do tipo só poderiam ser feitos através de uma lei, e não via decreto; e também deveriam respeitar o princípio da anterioridade, ou seja, o lapso de ao menos 90 dias para entrar em vigor.

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Na peça apresentada pelo parlamentar do Paraná, também não faltaram críticas ao presidente Temer, que “extrapola em gastos com aliados (e na “atração” de novos aliados)”, apontou Aliel Machado à Justiça Federal.

A ação popular, distribuída na quinta-feira (27), também leva a assinatura do vereador de Ponta Grossa Pietro Arnaud (REDE), do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa (Sindiponta), Josmar Richter, e do advogado Daniel Prochalski, membro da Comissão de Direito Tributário da OAB de Ponta Grossa.

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Na sexta-feira (28), a juíza substituta Luciana Mayumi Sakuma, na 2ª Vara Federal de Ponta Grossa, definiu um prazo de 72 horas para a manifestação da União. A decisão pode sair a qualquer momento. Liminarmente, o deputado paranaense pede a suspensão dos efeitos do decreto do presidente Temer. No mérito, ele busca a anulação do ato.

O juiz substituto Renato Borelli, na 20ª Vara Federal do Distrito Federal, já havia congelado os efeitos do decreto do Planalto, na terça-feira (25). Mas, no dia seguinte, quarta-feira (26), a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu derrubar a liminar do DF, com um despacho do desembargador Hilton Queiroz, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).

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