A maioria dos 30 deputados federais do Paraná ajudou a engordar o placar a favor do adiamento do fim das coligações partidárias – de 2018 para 2020. A decisão do plenário da Câmara dos Deputados foi tomada na noite de quarta-feira (20).
Um dos pontos previstos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 282/2016, o fim da possibilidade de alianças partidárias nas eleições proporcionais (eleições para deputados federais, deputados estaduais e vereadores) aparentava ter consenso entre os parlamentares em Brasília. Mas houve debate em torno da entrada em vigor da medida – se ela valeria já para a disputa do próximo ano, ou se ficaria apenas para o pleito seguinte.
A maioria dos deputados federais preferiu empurrar a mudança para o futuro, deixando tudo igual para a eleição que se aproxima: foram 348 votos contra 87, além de quatro abstenções. Dos 24 paranaenses presentes na sessão, somente sete defenderam o fim das coligações já para a disputa de 2018: Aliel Machado (REDE), Assis do Couto (PDT), Edmar Arruda (PSD), João Arruda (PMDB), Luciano Ducci (PSB), Nelson Padovani (PSDB) e Sandro Alex (PSD).
Outros 17 deputados do Paraná preferiram adiar o assunto para 2020: Alex Canziani (PTB), Alfredo Kaefer (PSL), Christiane Yared (PR), Francischini (SD), Diego Garcia (PHS), Dilceu Sperafico (PP), Enio Verri (PT), Leandre (PV), Luiz Nishimori (PR), Nelson Meurer (PP), Osmar Bertoldi (DEM), Osmar Serraglio (PMDB), Reinhold Stephanes (PSD), Sergio Souza (PMDB), Takayama (PSC), Toninho Wandscheer (PROS) e Zeca Dirceu (PT).
Outros itens da reforma política devem ser analisados pela Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (26).
Leia mais:
Na bancada do Paraná, placar do “distritão” registra empate.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF