Das 30 cadeiras reservadas a parlamentares do Paraná na Câmara dos Deputados, 15 permanecem com políticos que já exerciam o mandato na Casa. Outros dez parlamentares que também tentavam a reeleição não conseguiram votos suficientes no último domingo (7) e precisarão limpar as gavetas até janeiro de 2019. Entre eles estão políticos como Hauly e Serraglio, que ganharam o primeiro mandato de deputado federal ainda na década de 90.
Sempre à frente dos debates em torno de uma reforma tributária, Luiz Carlos Hauly (PSDB) está no seu sétimo mandato consecutivo na Casa. Ou seja, desde 1991. No último pleito, em 2014, o tucano fez 86.439 votos. Agora, saiu das urnas com 35.133 votos. Sua principal base é a cidade de Londrina, eleitorado que colaborou para as vitórias agora de Filipe Barros (PSL) e Boca Aberta (Pros).
Hauly também não conseguiu deixar herdeiros na Assembleia Legislativa – Luiz Hauly Filho (PSDB) não foi eleito deputado estadual.
Outro deputado federal do Paraná que também tentou a reeleição, e saiu derrotado, foi Osmar Serraglio (PP), que começou sua trajetória em Brasília no final da década de 90. Está exercendo seu quinto mandato consecutivo. Ainda durante a campanha eleitoral deste ano, o ex-emedebista lembrou ao eleitor sobre sua atuação na “CPMI dos Correios”, uma marca do seu período em Brasília.
Na atual legislatura, também foi ministro-relâmpago da impopular gestão Temer (MDB) e acabou citado no âmbito da Operação Carne Fraca. Serraglio acabou no último domingo (7) com 64.572 votos – quase a metade do que fez em 2014, quando conquistou 117.048 eleitores.
Dos 25 deputados federais que tentavam a reeleição, dez ficaram sem mandato eletivo a partir de 2019. Além de Hauly e Serraglio, Alfredo Kaefer (PP), Assis do Couto (PDT), Edmar Arruda (PSD), Evandro Roman (PSD), Leopoldo Meyer (PSB), Osmar Bertoldi (DEM), Valdir Rossoni (PSDB) e Takayama (PSC).
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