Suplente de deputado federal Paulo Martins (PSDB-PR). Foto: Nilson Bastian/Arquivo Câmara dos Deputados| Foto:

O jornalista Paulo Martins (PSDB), um dos articuladores do Movimento Brasil Livre (MBL), já confirma sua pré-candidatura a deputado federal pelo Paraná no pleito de 2018. Só não sabe, ainda, por qual partido político disputará a eleição. Ainda filiado formalmente ao PSDB, Paulo Martins admite desconforto na sigla, e não é de hoje. “Ainda não defini o meu futuro partidário. Só defini que não poderei ficar no PSDB”, disse ele ao blog.

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O ainda tucano disputou as eleições de 2014 filiado ao PSC. Ele fez quase 64 mil votos, garantindo a cadeira de quarto suplente de deputado federal, na coligação “União Pelo Paraná”, formada por nove siglas (PSDB, DEM, PR, PSC, PTdoB, PP, SD, PSD e PPS).

Em 2016, chegou a exercer a suplência durante um período, beneficiado por licenças de colegas da bancada do Paraná. Participou da polêmica votação que deflagrou o processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Se posicionou contra a petista.

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Depois, ganhou um cargo no governo do Paraná. Foi nomeado pelo correligionário Beto Richa (PSDB) para o comando do Escritório de Representação do Paraná em Brasília. Mas, não se encaixou na função e, menos de três meses depois, pediu para sair.

Agora, já organiza sua candidatura para 2018. “Tem gente que incentiva ir ao Senado, que o momento seria favorável, mas eu tenho a mania de ter os pés no chão. Preciso me eleger deputado federal, e cumprir um mandato inteiro antes de pensar em passos maiores”, comentou ele.

Enquanto isso, também fica de olho no Supremo Tribunal Federal (STF), que em breve pode julgar o caso do deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), alvo da Lava Jato. Se o pepista perder o mandato, como defende a Procuradoria-Geral da República (PGR), mais uma vaga de suplente é aberta na bancada do Paraná, beneficiando diretamente Paulo Martins.