Opositor da gestão Temer, embora filiado ao PMDB, o senador paranaense Roberto Requião resolveu bater novamente de frente com a cúpula nacional da legenda, que anunciou hoje (01) “fechamento de questão” para derrubar a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), por crime de corrupção passiva, contra o chefe do Executivo. Para Requião, “fechar questão” é uma “posição ditatorial” e “rigorosamente um absurdo”.
“Qualquer partido pode fechar questão em relação a coisas programáticas, que estão no estatuto do partido, mas a admissibilidade de um processo contra o presidente da República faz com que o parlamentar vote como um juiz. E um juiz tem que votar segundo a sua consciência. O deputado federal seria um canalha, um rato, se votasse a favor ou contra por imposição do seu partido”, criticou Requião, ao longo de um vídeo publicado por ele no Facebook, hoje à tarde, um dia antes da deliberação da Câmara dos Deputados sobre a denúncia contra o presidente Temer.
Dos quatro deputados federais do Paraná filiados ao PMDB, apenas um, Sergio Souza, já disse publicamente que votará a favor de Temer, impedindo o prosseguimento da denúncia da PGR. Os demais – Osmar Serraglio, João Arruda e Hermes Frangão Parcianello – permanecem em silêncio.
Na prática, o “fechamento de questão” traz problemas para o filiado que desobedecer à orientação partidária: de simples advertência até uma expulsão.
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