O “clã Borghetti Barros” marcou presença na convenção nacional do Partido Progressista (PP), realizada no final da manhã desta quinta-feira (2), em Brasília, para referendar o apoio da sigla ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB). O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), o “sempre ministro da Saúde” na voz dos aliados, abriu os discursos no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. A governadora do Paraná e pré-candidata à reeleição, Cida Borghetti (PP), chegou mais tarde por lá, e também discursou. Na plateia, a deputada estadual Maria Victoria (PP), filha do casal. Ao final, o trio ainda garantiu uma foto com Alckmin, que tem buscado prestigiar as convenções dos aliados do “Centrão”, cuja atual encarnação reúne PP, DEM, PR, PRB e SD.
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O senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, chegou a se aproximar do presidenciável Ciro Gomes (PDT), mas o flerte rendeu protestos, incluindo o de Ricardo Barros, que acabou ensaiando o lançamento do próprio nome ao Palácio do Planalto para, ao menos, embaralhar o jogo, e manter Alckmin como uma possibilidade.
No Paraná, contudo, a situação entre PSDB e PP é outra. Barros sugere que o ex-governador do Paraná Beto Richa não reuniu o PSDB em torno da candidatura da mulher, Cida Borghetti, e que eventual espaço na chapa encabeçada pelo PP deve ser proporcional ao apoio dado pelo tucano até aqui. Assim, em uma chapa onde há duas vagas de candidato ao Senado, Beto Richa não necessariamente ocuparia uma delas. “Pode acontecer de outra candidatura ao Senado ser mais interessante para a nossa chapa do que a do PSDB”, alfinetou Barros, em entrevista à Gazeta do Povo.
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