Na pauta do encontro nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), que acontece amanhã (17) em Brasília, estarão as eleições de outubro e a possibilidade de veto a alianças com o PMDB e também com siglas que hoje integram a base de apoio do governo Temer no Congresso Nacional.
Atualmente, os únicos partidos que não estão na base aliada são, além do PT, o PDT, o PCdoB, o PSOL e a Rede Sustentabilidade.
Se a regra for de fato aprovada pela cúpula do PT, a sigla terá dificuldade para formar composições para a disputa das urnas, em função das peculiaridades locais.
Dados do Tribunal Superior Eleitoral revelam que, nas últimas eleições municipais, em 2012, o PT integrou no Paraná cerca de 100 alianças diferentes para disputar cadeiras de prefeito de município. Nas alianças, siglas variadas. Apenas em 17 municípios o PT lançou “chapa pura”, ou seja, não quis fazer coligação.
No Paraná, 40 das 399 prefeituras do Estado são comandadas hoje por políticos do PT. A legenda fica atrás do PSDB, que tem 75 chefes de Executivo, e do PMDB, que tem 57.