O Paraná e outros três estados brasileiros ainda não conseguiram alimentar completamente o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, o chamado BNMP 2.0, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Logo quando o sistema de dados foi aberto, a previsão do CNJ era receber todas as informações dos estados até o mês de maio. Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul são os únicos que ainda não apresentaram todos os dados solicitados. A pior situação é a do Rio Grande Sul, que mal iniciou o processo de alimentação. Já o Paraná está com 92% do sistema de dados preenchido.
Todos os demais 22 estados, e o Distrito Federal, conseguiram fazer o registro de todos os seus presos.
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Levantamento parcial divulgado pelo CNJ nesta segunda-feira (23) revela que o Brasil possui hoje 558.263 presos, a maior parte no âmbito da Justiça Estadual (apenas 2.628 presos estão sob responsabilidade da Justiça Federal).
Do total de pessoas privadas de liberdade (558.263), 332.335 são presos condenados; 225.266 são presos provisórios (ainda não foram julgados). Também há 662 internados.
Há também 166.935 mandados pendentes, ou seja, prisões que ainda não foram cumpridas.
A grande maioria dos presos são homens (531.099).
Embora o levantamento não esteja totalmente concluído, até aqui o Paraná figura entre os três estados com maior número de presos, 27.617. Só perde para São Paulo (168.845) e Rio de Janeiro (77.712).
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