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Senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado| Foto:
Senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Senador Aécio Neves (PSDB-MG). Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Nas eleições de 2014, o escritório de advocacia do ministro da Justiça e da Segurança Pública licenciado, Alexandre de Moraes, recebeu quase R$ 400 mil por serviços prestados a campanhas de dois candidatos: Aécio Neves (PSDB-MG) e Rodrigo Garcia (DEM-SP).

Naquele ano, o senador Aécio Neves não conseguiu se eleger ao Planalto. Já Rodrigo Garcia (DEM-SP) conseguiu ser reeleito deputado federal, mas depois se licenciou para ocupar o cargo de secretário estadual de Habitação em São Paulo, na gestão do tucano Geraldo Alckmin.

A maior quantia foi paga pelo diretório nacional do PSDB, R$ 364.652,98. Já a candidatura de Rodrigo Garcia pagou R$ 35 mil. Os valores estão registrados no Tribunal Superior Eleitoral.

Até ser indicado pelo presidente Temer para o Supremo Tribunal Federal (STF), no início do mês, Alexandre de Moraes estava filiado ao PSDB. Mas sua primeira legenda foi o PFL (hoje DEM).

O hoje candidato ao STF se manteve como sócio do escritório “Alexandre de Moraes – Sociedade de Advogados” entre julho de 2010 e maio de 2016, quando assumiu a pasta da Justiça. Nas eleições de 2010, 2012 e 2016, não há registros no TSE de prestação de serviços do escritório a candidaturas.

Para ser confirmado como membro do STF, Alexandre de Moraes ainda precisa receber o aval dos senadores. A sabatina está marcada para terça-feira (21). Nos bastidores, corre que ele terá o nome aprovado com os votos da ampla maioria do Senado.

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