Depois de quase cinco anos de debates no Legislativo, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (6) uma alteração no Código de Trânsito Brasileiro, estabelecendo uma pena de 5 a 8 anos de reclusão para o homicídio culposo cometido por motorista sob efeito de álcool ou drogas. Atualmente, a regra é de “detenção de 2 a 4 anos”. Agora, o texto já segue para sanção do presidente Temer.
O Projeto de Lei 5.568/2013 nasceu a partir do apoio de um milhão de assinaturas e, na Casa, foi formalmente abraçado em 2013 pela deputada federal Keiko Ota (PSB-SP). Depois, outros parlamentares aderiram à proposta, como a deputada federal pelo Paraná Christiane Yared (PR), eleita em 2014. A parlamentar perdeu um filho em 2009, durante um acidente de trânsito provocado pelo ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, que dirigia embriagado.
Yared voltou a defender a proposta nesta quarta-feira (6) no plenário da Câmara dos Deputados (assista ao vídeo logo abaixo). Após a aprovação do texto, ela também foi ao Twitter: “Está difícil segurar a emoção. Sonhei com esse dia desde que cheguei em Brasília. Nossos filhos não podem ser trocados por cestas básicas”, escreveu ela.
Após a tentativa de bloquear a votação, lutei para que o projeto entrasse na pauta. Quem ingere bebida alcoólica e mata no trânsito tem que ir preso. Nossos filhos não podem ser trocados por cestas básicas. pic.twitter.com/Dg04OxnXkg
— Christiane Yared (@ChristianeYared) 6 de dezembro de 2017
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF