O empresário pernambucano Humberto do Amaral Carrilho, alvo da 29ª fase da Lava Jato deflagrada nesta segunda-feira (23), deve se entregar às autoridades até o final deste mês. A Justiça decretou a prisão temporária de Carrilho com base no envolvimento dele nos atos investigados na Operação Repescagem.
De acordo com a Polícia Federal, a defesa de Carrilho já entrou em contato com a força-tarefa e informou que o empresário está na Itália a trabalho. A previsão inicial era de que Carrilho retornasse ao Brasil no dia 30 de maio, mas a defesa tenta adiantar a viagem.
Carrilho é suspeito de participar do esquema de corrupção na Petrobras. De acordo com os depoimentos em regime de colaboração premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa, o empresário o teria procurado com o objetivo de firmar um contrato com a estatal de construção de um terminal de distribuição no Rio Amazonas.
Também foram alvos da Operação Repescagem o ex-tesoureiro do PP João Claudio Genu, que teve a prisão preventiva decretada, e o sócio dele Lucas Amorin Alves, com a prisão temporária – por até cinco dias – decretada.