A audiência do pecuarista José Carlos Bumlai, marcada previamente para esta quarta-feira (25), na Justiça Federal em Curitiba, foi adiada pela terceira vez, conforme decisão do juiz Sergio Moro. O novo adiamento ocorreu por pedido da defesa de Bumlai, depois da confirmação da morte do advogado criminalista Arnaldo Malheiros Filho, nesta terça-feira (24). O pecuarista é atendido pelo escritório de Malheiros.
Bumlai já estava em Curitiba e prestou depoimento nesta terça-feira na Polícia Federal (PF). Daniella Meggiolaro, uma das advogadas do pecuarista, deixou a PF sem dar entrevista, consternada ao saber da morte do sócio. Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Malheiros Filho não resistiu a uma tentativa de transplante em decorrência de uma doença no fígado. Ele tinha 65 anos.
No pedido para adiar a oitiva, a defesa de Bumlai alegou que nenhum dos advogados da banca teria “condições emocionais” para participar da audiência. Nas outras ocasiões, ocorreram mudanças de datas da oitiva em decorrência do estado de saúde de Bumlai. O pecuarista está passando por um tratamento de câncer na bexiga e possui outras doenças crônicas, como problemas na cartilagem das articulações e diabetes, conforme requisições da defesa dele.
Em março, Moro autorizou que ele cumpra, por três meses, regime de prisão domiciliar. Após este período, a Justiça deve reavaliar o caso do pecuarista. A audiência foi agendada, pela primeira vez, para o dia 25 de abril. Depois, para o dia 6 de maio e, então, para esta quarta. Agora, Moro propôs a realização da audiência na próxima segunda-feira (30).
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