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Presidente da APP diz que greve de 2015 não foi financiada com dinheiro da Lava Jato

Foto: Divulgação / CMC

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O presidente da APP Sindicato, que representa os professores da rede estadual do Paraná, esteve na manhã desta terça-feira (21) na Câmara de Curitiba para rebater as acusações feitas pelo vereador Professor Galdino (PSDB) na semana passada. O parlamentar afirmou que a greve dos professores de 2015 foi financiada com dinheiro desviado da Petrobras na Lava Jato.

Segundo o presidente da APP Sindicato Hermes Leão, a paralisação foi bancada “pela vontade de cada professor e funcionário de escola que são associados”. Ele negou haver repasses federais ao sindicato.

A APP Sindicato já havia emitido uma nota desmentindo a afirmação de Galdino na semana passada. O vereador também havia dito que o objetivo da paralisação, que ficou conhecida como Batalha do Centro Cívico, era prejudicar o governador Beto Richa (PSDB). Cerca de 200 manifestantes ficaram feridos depois da ação da Polícia Militar, que cercava a Assembleia Legislativa no dia 29 de abril de 2015 – data da votação de mudanças na previdência dos servidores.

“É importante que registremos que a APP rejeita o imposto sindical. Não existe essa possibilidade [de repasses do governo federal]. A APP sobrevive da associação de 75 mil pessoas, que são professores, funcionários de escolas, muitos já aposentados e que continuam contribuindo livremente”, declarou Leão na tribuna da Câmara nessa terça-feira.

Segundo o presidente do sindicato, a APP processará Galdino: “Estamos também fazendo uma ação no campo judicial porque não dá para a gente sofrer uma difamação, uma calúnia, deste porte”, afirmou.

O presidente da Câmara Ailton Araújo (PSC) não abriu apartes de vereadores. Galdino voltou à tribuna no grande expediente da sessão, mas não comentou as declarações do presidente da APP Sindicato.

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