Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo

A explosão dos realities de música

Divulgação
Nicole Scherzinger, Steve Jones, Simon Cowell, Paula Abdul e L.A. Reid são o time do The X-Factor USA

Programas de calouros existem desde os primórdios da televisão, tanto no Brasil, quanto em outros países. Os mais velhos e saudosos lembram com carinho dos Festivais da Record, dos shows de calouros no Chacrinha e da época em que ir cantar no Raul Gil significava algo importante.

Hoje, entretanto, o brasileiro parece que perdeu o interesse nesse tipo de programa. Talvez por terem sido englobados pelo gênero reality show, que incluiu a participação popular na forma de votação e com o poder de escolha sobre quem continua ou não na atração. Não importa. O que acontece é existem cada vez menos programas do estilo (o Fama, da Globo, durou apenas três edições) e os que existem – como por exemplo, o Ídolos – vêm amargando uma audiência baixíssima nos últimos anos. Sem contar que nunca conseguiram, de fato, lançar um sucesso musical. A única exceção talvez seja o conjunto Rouge, formado no Popstars, em 2001, que teve uma venda de discos bastante expressiva na época.

Só que, por outro lado, os realities internacionais, principalmente dos Estados Unidos e Inglaterra, tem se mantido firmes e fortes – e conquistado fãs em todo mundo, inclusive no Brasil. Exibidos na TV a cabo, ou pela internet, atrações como American Idol, The X-Factor e The Voice movimentam opiniões nas redes sociais, geram torcidas apaixonadas e, principalmente, lançam grandes nomes e talentos da música. Eu, particularmente, gosto muito desse tipo de programa, e fiz uma listinha com três dos meus preferidos. Dá uma olhada:

American Idol

“Pai” do Ídolos, o programa mais popular da tevê americana – a final sempre bate todos os recordes de audiência – também é o mais conhecido por aqui. Exibido no Brasil pela Sony, o American Idol já lançou artistas de peso, ganhadores inclusive do Grammy, como Kelly Clarkson e Carrie Underwood, vencedoras da primeira e da terceira edição, respectivamente. A formação original de jurados, Randy Jackson, Paula Abdul e Simon Cowell fez muito sucesso durante sete edições, mas acabou sendo substituída. No ano passado, no décimo ano do Idol, Jennifer Lopez e Steven Tyler se juntaram à Randy na bancada e deram um novo fôlego ao programa. Pena que os participantes não corresponderam. O vencedor, o insosso Scotty McCreery, não empolgou, mas tem conseguido uma boa vendagem. A melhor participante pra mim, Haley Reinhart, acabou em terceiro lugar, mas teve grandes momentos no programa. Como esse:

Já um dos meus participantes preferidos de todos os tempos, Chris Daughtry, ficou em quarto lugar da quinta edição do programa:

A próxima edição do American Idol começa ano que vem, em janeiro, com Randy, J-Lo e Steven de volta.

The X-Factor

Meu preferido neste ano, o X-Factor surgiu no Reino Unido e lançou artistas muito populares naquele país, mas que não chegaram por aqui. Talvez, a mais popular seja Leona Lewis, que fez algum sucesso com a música “Bleeding Love”. Entretanto, com uma dinâmica diferente e superprodução nas apresentações, o programa é cativante e realmente te faz torcer – não só para os concorrentes, mas também para os jurados. Explico: no X-Factor, os participantes são divididos em quatro grupos: homens, mulheres, homens e mulheres acima de 25 anos (ou 30, na versão americana) e grupos, e cada jurado é mentor de um deles. Então, a competição também acontece na bancada. Este ano, minha preferida era a controversa Kitty, que já foi eliminada da competição.

A versão americana, encabeçada por Simon Cowell (que era do American Idol, lembra?) estreou este ano nos Estados Unidos e está passando por aqui na Sony. Os outros jurados são o produtor musical L.A. Reid (responsável pela carreira de Rihanna e Justin Bieber), Paula Abdul (que também era do Idol) e a ex-vocalista do Pussycat Dolls, Nicole Scherzinger. A atração não empolgou muito, mas já está confirmada para o próximo ano. O grande destaque vem sendo Drew, de apenas 14 anos. Dá uma olhada na voz da menina:

The Voice

Com Christina Aguilera, Adam Levine (vocalista do Maroon 5), Cee Lo Green e o cantor country Blake Shelton, The Voice chegou com força na tevê americana no primeiro semestre. A proposta do programa era, como diz o nome, focar apenas na voz dos candidatos – no American Idol e no X-Factor, a aparência, de certa forma, também conta. Por isso, na primeira fase, os participantes cantavam e os jurados ouviam de costas. Caso gostassem da voz, eles apertavam um botão e cadeira virava, para enfim ver a pessoa. Em seguida, assim como no X-Factor, cada jurado se tornou mentor de um grupo.

No começo, o programa empolgou pela novidade, mas perdeu um pouco de fôlego no fim. O vencedor não foi dos melhores e ninguém lembra muito dos participantes. Mesmo assim, a atração também foi renovada. E mais: irá ganhar versão brasileira. A Globo comprou os direitos de The Voice e o programa deve ser exibido em breve, com direção de Boninho (do BBB). Será que desta vez pega?

E aí, vocês gostam de programas desse estilo? Quais seus participantes preferidos? Diz aí!

Serviço

The X-Factor USA Sony. Terças e quartas-feiras, às 22 horas.

American Idol Sony. Começa, geralmente, em janeiro.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.