Dias atrás um leitor do blog mandou um e-mail reclamando que não tínhamos comentado sobre The Walking Dead aqui no Descontrole. Primeiramente, gostaria de pedir desculpas pelo lapso, eu realmente achei que já havia sido feito um post para comentar uma das melhores séries dos últimos anos. Mas como ainda não falamos do seriado, resolvi fazer um top cinco motivos para quem ainda não assistiu TWD largar tudo que está fazendo e começar agora!
5 – É muito mais do que uma série de terror
The Walking Dead tem momentos aterrorizantes? Sim, tem. Mas, diferente do que muita gente possa pensar, o seriado não é só isso. O grande trunfo, aliás, é a maneira que o roteiro explora os momentos em que nenhum zumbi está na tela. A convivência dos sobreviventes, os dramas familiares e os personagens com profundidade fazem com que TWD seja muito mais do que “uma série sobre zumbis”. É uma série sobre pessoas (que lutam contra zumbis hehe).
4 – As temporadas são curtas
A primeira temporada da série, exibida no ano passado, tem apenas seis episódios. O suficiente para apresentar os personagens, ambientá-los no mundo caótico que se tornou a Terra (ou apenas os Estados Unidos?) e conquistar os telespectadores. Apesar do piloto ser longo demais e até um pouco parado, os episódios conseguem deixar quem assiste com aquela vontade frenética de ver o que vai acontecer em seguida. Até o momento, a segunda temporada já teve cinco episódios – e são programados 13, no total. Por isso, não existe muito espaço para enrolação. Sempre está acontecendo algo que influência diretamente na história.
3 – O seriado é baseado em uma HQ de sucesso
Eu ainda não li, mas o meu colega aqui do blog Rodolfo Stancki já conferiu a HQ de The Walking Dead e me disse que é muito boa. Ela é editada desde 2003 (já está no número 91), nos Estados Unidos, e foi criada por Robert Kirkman e o desenhista Tony Moore (que depois foi substituído por Charlie Adlard). No Brasil, ela é publicada encadernada pela HQM Editora. De acordo com o Rodolfo, o enredo da HQ tem poucas diferenças em relação ao que foi apresentado até agora na série – alguns personagens, como os irmãos bad boys Merle e Daryl Dixon, por exemplo, existem apenas na tevê.
E por que isso é algo bom? Porque significa que os roteiristas têm algo para se basear, o que, além de garantir a possibilidade de várias temporadas, também garante de certa forma a qualidade do enredo.
2 – A qualidade técnica
Um seriado de zumbis que quer ser levado a sério precisa de um investimento muito grande para não virar, sem querer, uma grande piada. A começar pela maquiagem das estrelas (os mortos-vivos, claro), que deve ser realista – e em The Walking Dead, ela é ótima. Fora isso, a trilha sonora é tensa na medida certa e pontua as cenas com muita precisão. A fotografia também não deixa a desejar em nenhum momento. Ponto para o canal AMC, que tem em sua grade muitos outros sucessos bem produzidos, como The Killing e Breaking Bad.
1 – Zumbis
Você pode ter se empolgado com todos os motivos que eu listei acima, mas se não curte zumbis, passe longe de The Walking Dead. Mesmo eles tomando menos da metade das cenas nos episódios, geralmente, não dá para esquecer que o seriado é sobre eles – e as melhores partes, portanto, envolvem os mortos-vivos. As sequências de ação contra eles sempre são ótimas, muito tensas e cheias de emoção. Daquelas de deixar o coração na boca, pensando “duvido que consigam escapar desta vez”. Para quem curte os feiosos, um prato cheio.
E aí, quem está curtindo The Walking Dead? Alguém ficou curioso para assistir? Comenta aí!
Serviço
The Walking Dead. FOX.
Terças-feiras, às 22 horas.
