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Quando digo que acho Steven Moffat um gênio da televisão, as pessoas acham que eu exagero. Mas, para quem já viu episódios de Doctor Who escritos por ele (como Blink, o melhor na minha opinião) e viu a mudança de atmosfera que ele fez quando assumiu a produção executiva sabe do que eu estou falando.

E eu entendo quem não quer ver Doctor Who, pois seriados sci-fi familiares e britânicos não são fáceis de aceitar. Mas acho que todo mundo deveria dar uma chance a minissérie produzida e criada por Mof (como os fãs carinhosamente o apelidaram), Sherlock.

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O título já diz tudo. Quem não identifica o nome do famoso detetive das histórias de Sir Arthur Conan Doyle? Mas o morador do número 221B da Baker Street agora resolve seus casos nos dias atuais, com a ajuda de tecnologias e, claro, sua mente brilhante.

Claro que o melhor amigo de Holmes, o médico veterano da Guerra do Afeganistão, John Watson também está lá. Watson até mantém um blog contando das peripécias de Sherlock, fazendo os dois ficarem famosos em Londres.

A série chegou ao fim da sua segunda temporada neste domingo (15) lá fora e já dá nervoso de esperar a próxima (confirmada por Moffat). A minissérie só conta com três episódios por temporada, mas eles são praticamente longas metragens, de 1h30 cada. Então a cada semana você tem um filme novo para assistir.

A qualidade da série é indiscutível e o roteiro e atuações são muito superiores aos dois filmes feitos pelo Guy Ritchie (apesar de ser fã inveterada do Robert Downey Jr). Quem viu o segundo filme do ex-marido da Madonna percebe várias semelhanças com o episódio final da segunda temporada, porque eles se baseiam na mesma história. Então temos frases parecidas e o destino dos personagens é bem similar. O mais legal é ver a relação entre Sherlock e seu arquiinimigo, Moriarty, nas duas adaptações.

Benedict Cumberbatch, que já apareceu em Desejo e Reparação e deve aparecer em Star Trek 2 (talvez como Khan, talvez como ninguém sabe quem), faz um Sherlock genial, cheio das maneiras e com uma falta de senso de convivência que deixa a marca do humor britânico. Martin Freeman, o futuro Bilbo Bolseiro de O Hobbit, é um Watson relacionável, tornando impossível não se afeiçoar a ele.

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Um destaque também é a atuação de Andrew Scott como o Moriarty mais legal de todos os tempos, que deixa de ser um professor para ser um consultor criminal, que ajuda os criminosos a conquistarem seus objetivos. E meus muitos parabéns a Mark Gatiss que além de ser um dos criadores e roteirista principal também atua como Mycroft Holmes, o irmão de Sherlock.

E quem quer acompanhar já pode encontrar o dvd da primeira temporada para vender aqui no Brasil!