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John Luther analisa a cena de um crime com calma. Observa os indícios e, em pouco tempo, sabe descrever o que aconteceu. Seu talento o tornou especialista em caçar psicopatas. Por isso, o departamento de polícia em que trabalha tolera seus ímpetos de violência – como quebrar todos os móveis de uma sala depois de ser contrariado.

O temperamento explosivo do detetive do seriado britânico Luther é provocado por uma turbulenta vida pessoal. A esposa arrumou um novo namorado, os amigos se envolveram com grupos violentos e uma mulher quer que ele tire uma jovens da prostituição.

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Além disso, o protagonista vivido por Idris Elba (que está ótimo, por sinal) mantém um relacionamento com uma assassina, interpretada por Ruth Wilson. O envolvimento dos dois é o grande charme da série. Em alguns momentos, eles vivem um jogo de gato e rato, perseguindo um ao outro com ameaças. Em outros, a cooperação aproxima os dois de uma narrativa de Thomas Harris com Hannibal Lecter.

Criado por Neil Cross, o seriado foi pouco visto no Brasil. Assim como outras séries do Reino Unido, que com frequência tem apresentado atrações televisivas superiores às da antiga colônia.

Produzido pela BBC, a mesma de Sherlock e Dr. Who, o programa se diferencia de outras séries de detetive pelos roteiros. O tom sóbrio e realista contrasta com narrativas bizarras em cada episódio. É o caso dos jovens que criam um jogo com dados no qual o vencedor é quem mata o maior número de pessoas.

Luther teve apenas duas temporadas, que somam 10 episódios. Uma terceira foi anunciada, mas ainda não há data de estreia.

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