True Blood é uma das séries mais legais dos últimos anos e logo se tornou uma das minhas favoritas. Produzido pelo canal HBO – responsável por sucessos como Six Feet Under, Roma e, mais recentemente, Game of Thrones – o seriado estreou a quarta temporada no último domingo nos Estados Unidos e chega à TV a cabo brasileira dia 10 de julho, na HBO. A audiência por lá foi incrível: 5,4 milhões de telespectadores, o maior número até hoje. E não é por menos. Tive a oportunidade de assistir ao primeiro episódio e, para não entregar muito, só posso comentar que é sensacional. A história começa do mesmo ponto em que terminou mas, em poucos minutos, sofre uma grande reviravolta. Como a terceira temporada foi um pouco morna – o que não significa que foi ruim – estou com bastante expectativa para que essa leve a série de volta aos trilhos dos primeiros anos.
Para quem não conhece
Explorando o universo dos vampiros, que foram a última grande moda da tevê e do cinema, True Blood é muito diferente de Crepúsculo, Vampire Diares e outros do gênero teen. Com violência, nudez e sexo, a série, que estreou em 2008, é voltada para o público adulto e aborda questões políticas e sociais. A criação é de Allan Ball, responsável pelo filme Beleza Americana, com base nos livros “As Crônicas de Sookie Stackhouse”, da escritora Charlaine Harris.
Em um futuro próximo, os vampiros – existentes desde o início da humanidade – saem das sombras se relevam para a sociedade. O principal motivo é o lançamento de uma bebida chamada Tru Blood que, ao simular o sangue humano, oferece uma opção para que os vampiros não precisem mais sair mordendo por aí. Mesmo assim, eles ainda são temidos por muita gente (alguns, com razão).
E é na cidadezinha de Bons Temps, no estado da Louisiana – um dos mais conservadores dos EUA – que a história se inicia. Ao conhecer o vampiro Bill Compton (Stephen Moyer), a garçonete Sookie Stackhouse (Anna Paquim) se apaixona perdidamente. É claro que o romance é um ultraje para os habitantes da cidade, que também estão assombrados com a existência de um serial killer que anda matando mulheres por aí. Em comum, as vítimas têm só duas coisas: todas gostam de se relacionar com vampiros e também com o irmão de Sookie, Jason Stackhouse (Ryan Kwanten). Nem preciso dizer ele, assim como Bill, passam a ser suspeitos e é a partir daí que a primeira temporada se desenrola.
O começo é um pouco parado, mas ao longo dos capítulos se torna viciante. No fim dos 12 episódios da primeira temporada garanto que você já vai estar fisgado. O segundo ano também é muito bom e tem uma vilã que eu, particularmente, adoro. Na terceira, as questões políticas ficam mais fortes enquanto lobisomens e outros seres sobrenaturais também entram em cena.
Para quem se interessou, as três temporadas estão à venda em DVD. Vale muito a pena. Para dar um gostinho, deem uma olhada na abertura da série, que é uma das mais legais de todos os tempos.
Demais, né?
Na tevê
True Blood – 4ª Temporada. HBO. Início dia 10/07, às 22 horas.