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Dias desses me bateu uma vontade imensa de rever alguns episódios de Arquivo X. A série acabou em 2002, depois de nove anos no ar. Eu era uma fã ardorosa, mas achei o final tão decepcionante que nunca mais vi.

Mas passado o trauma, corri aos meus dvds para escolher algum da 5ª temporada, que foi minha preferida. Em poucos minutos voltei a me empolgar. Foi só ouvir aquela música de abertura e pronto, lembrei do quanto me divertia com a caçada a alienígenas dos agentes Mulder e Scully. A grande sacada da série – e o que eu acredito que a deixou tanto tempo no ar – não foi só a possível existência de seres extraterrestres, mas a insinuação constante de que tudo era uma grande conspiração do governo. Para quem viu o final sabe que realmente era, mas a ideia era encobrir a existência de seres de outro planeta entre os humanos.

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Contando assim parece uma grande bobagem, mas quem acompanhou sabe o quanto era interessante e bacana. Em paralelo à saga, havia sempre um caso sobrenatural a ser desvendado. Enquanto Mulder acreditava cegamente em tudo que via, a cética Scully usava a ciência para desmentir, até que na última temporada ela se rendeu. Até porque ela passou por uma experiência que lhe rendeu um bebê híbrido humano-alienígena. Depois dessa, realmente não tinha como duvidar.

Mesmo com tantos pontos interessantes para prestar atenção, não podia faltar uma tensão amorosa, não é? E tinha, como tinha…Os dois agentes passaram anos em um relacionamento que beirava o romance, mas nada. O primeiro beijo só acontece – e mesmo assim praticamente não deu certo – no primeiro filme, que passou em 1997. Para quem torcia para que os dois ficassem juntos, como eu, o quase-beijo foi a cena mais esperada. Depois, na última temporada e principalmente no segundo filme, eles assumem o relacionamento. Para mim perdeu a graça, afinal o mais divertido era ver a tensão, esperar que algo acontecesse.

Outro show à parte eram os personagens secundários. Os informantes de Mulder, como o garganta profunda, o canceroso, principal vilão, e o chefe Skinner. Quem não lembra daquela mão do canceroso segurando um cigarro que aparecia em algumas cenas para mostrar que eles estava lá e era o grande conspirador? E da irmã de Mulder, ainda criança, que aparecia sempre na mesma cena, sendo abduzida e voando pela janela?

Sinto falta da série. Ainda bem que existem dvds para ajudar.

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Se você lembra de mais alguma cena divertida ou um episódio curioso, deixe seu comentário contando.

**Em tempo: este post é dedicado a Graziela Gonçalves Tozzi, que fez com que eu gostasse de Arquivo X.