John Rawls inventou um sistema fantástico de justiça, como você pode ter uma ideia no post que saiu aqui, nesta semana (vou falar bastante disso por aqui nos próximos tempos, já que esse vai ser o tema do meu mestrado). O indiano Amartya Sen, vencedor do Nobel de Economia, decidiu aprofundar o assunto em seu novo livro.
“A Ideia da Justiça” saiu por aqui em agosto. Ainda não li. Mas dizem que o livro traz duas vantagens sobre o original de Rawls. Primeiro, Sen escreve melhor (o texto de Rawls é claro, mas bem maçante). Segundo, ele parece fazer uma aproximação da vida das pessoas. Ou seja: não fica na abstração, mas pensa como os princípios de justiça podem ser aplicados no nosso dia a dia.
Embora pouca gente dê atenção a esse assunto, ele é fundamental para discutior o mundo que queremos. Quem tem direito a quê? O que o governo e o Estado podem fazer? Como deve ser a distribuição das riquezas? Quais são as liberdades que não podem ser dispensadas?
Para quem quer pensar o mundo, o livro parece ser um belo ponto de partida. E em boa prosa, é o que dizem.
Serviço: “A Ideia da Justiça”. Amartya Sen. Companhia das Letras. 496 páginas. R$ 59,00.
Siga o blog no Twitter.
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp