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Grammy premia compositor conservador Stephen Paulus, autor de oratório sobre o Holocausto

O Grammy normalmente vira notícia pelos prêmios concedidos à indústria da música pop. Mas anualmente também há prêmios para a música clássica. Embora passem mais despercebidos, têm sua relevância, até porque são uma rara chance de dar destaque ao que se produz de novo nessa área.

Em 2016, dois dos prêmios foram dados a um compositor já falecido, Stephen Paulus. Ele levou tanto a categoria de “Melhor Compêndio”, com Three Places of Elightenment, Veil of Tears & Grand Concerto, quanto o prêmio de melhor composição contemporânea, com Prayers & Remeberances. Houve ainda uma terceira indicação, na categoria de  melhor desempenho de coral.

Paulus, americano, faleceu em 2014 em decorrência de um derrame. Era conhecido como compositor prolífico, com mais de 600 obras, e como conservador. Foi chamado de “neo-romântico”. Ouvindo suas obras para coral (escreveu mais de 400), às vezes tem-se a impressão de estar ouvindo algo do século 18. Mas nem sempre: também há momentos mais inventivos, embora dificilmente ousados se pensarmos em seus contemporâneos.

Lírico, escreveu principalmente para a voz humana, incluindo óperas e um oratório sobre o Holocausto. Sua composição mais famosa talvez seja o Hino do Peregrino, executada nos funerais de Ronald Reagan e Gerald Ford.

Também compôs obras para orquestra, como este concerto para dois trumpetes.

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