Já havia colocado aqui a homenagem de Astor Piazzolla ao verão. Agora, ainda mais para quem vive em Curitiba, até já passou do ponto de colocarmos essa peça sobre o outono. E, logo, já vira o “inverno porteño”…
É curioso ver como pouco sobre de tango nessa versão lenta, pouco ritmada de Piazzolla. Em sua renovação do ritmo mais tradicional dos vizinhos, ele não faz mais aquela dança que os turistas vão pagar para ver. O que interessa é a reelaboração. O que o tango permite fazer além de chamar as mulheres de “pérfidas”. O que ele permite além dos movimentos sensuais. Explorar o tango como música absoluta e sentimental.
E nisso ele era tremendamente bom. Sobram do tango a emoção, o sentimento e a pontuação de uma cadência que parece rumar sempre para o trágico. Bonito. E muito bem escrito.
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