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Charles Ives escreveu essa peça para um pequeno grupo de câmara em 1906. Tem um quarteto de cordas, um quarteto de sopors e um trumpete solo. Os três têm tempos diferentes. Ives inventou toda uma simbologia: as cordas são “druidas” que não veem, ouvem nem falam; os sopros buscam uma resposta e o trumpete faz a “pergunta eterna da existência”. Enfim. A música vale por si mesma.

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