Zhang Daqian. Esse é o nome do sujeito que desbancou Pablo Picasso no topo do ranking de vendas em leilões de arte em 2011.
Picasso estava todos os anos no topo do ranking, que soma todos os leilões de arte realizados pelas grandes casas, havia 14 anos consecutivos.
Para tentar explicar um pouco o fenômeno, os jornais andam publicando matérias sobre esse chinês que é quase totalmente desconhecido por aqui.
Zhang (1899-1983) foi um pintor moderno mas que se baseou nas técnicas tradicionais chinesas de caligrafia e de pintura. Em 1917, foi estudar no Japão (o que é curioso, sabendo o quanto os dois países tiveram atritos graves no início do século 20.
Chegou a conhecer Picasso, que admirava profundamente. Foi conhecê-lo. Não avisou de sua chegada, embora Picasso soubesse quem ele era. Provavelmente por timidez, como se não se considerasse importante o suficiente para marcar um encontro.
Depois dos anos 1950, começou a ter problemas de visão. Passou a usar então uma técnica de “salpicar” a tela que o levou a ser comparado com Jackson Pollock. E embora tenha influências do abstracionismo e do expressionismo, as cores e as composições são claramente, sempre, mais chinesas do que ocidentais.
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