Todo mundo tem curiosidade, acho eu, de saber como os cegos se viram na rua. Les Murray, o poeta favorito do blog, perguntou a um deles, por telefone, e registrou o resultado.
Quadro telefônico
Papeando, depois da parte da doação,
o telefonista da Associação dos Cegos
respondia minhas perguntas:
‘… e eu adoro estar na rua,
todo aquele eco e a pressão do ar,
as pessoas na minha testa e
metal pedra tijolo, os prédios
passando de um lado da minha cabeça…
Eu estou ouvindo você sorrir.’
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