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Quem “inventou” o século 20?

Reprodução/Internet
Henry Ford: o empresário do século?

Na inglória tentativa de tentar montar listas sobre as pessoas do século 20 que mais mudaram a história de seu tempo, hoje vamos a um assunto menos árido do que o das últimas tentativas, quando o tema era política.

Desta vez, a pergunta é: quem foram os maiores inovadores (inventores e empresários) do século 20?

Para quem está fazendo um blog, como é o caso, é claro que vêm logo à cabeça os sujeitos que fizeram possível a comunicação por meio de computadores. E que fizeram possível o próprio uso dos computadores como conhecemos hoje.

Não é à toa que Steve Jobs foi tão elogiado, celebrado nos últimos tempos, principalmente depois de sua morte. Pense como era usar um computador antes de ele ter o sistema atual, com imagens, mouse e uma organização tipo “desktop”. Só quem usou um computador com DOS sabe a diferença.

Ok, ok. Jobs não inventou nada disso. Mas ele e seu sócio, Steve Wozniak, colocaram tudo isso num pacote, fizeram funcionar e puseram à venda.

Bill Gates também estaria provavelmente nessa lista. Embora hoje seja odiado por muita gente, o desenvolvimento da informática, especialmente do software, tem muito a ver com a empresa dele. É que depois que o cara vira bilionário ele não tem mais aquele ar de inocente que tinha antes…

Mas se fosse para escolher o grande empresário que marcou o século 20 provavelmente não seria nenhum dos dois. Seria outro norte-americano, mas com quase um século de diferença.

Henry Ford, o sujeito que revolucionou os processos de produção no início do século 20, é provavelmente o homem de negócios que mais fez diferença no mundo em que vivemos.

Nem tanto pelos carros em si. Mais pelo modelo de produção em série. Suas mudanças na linha de produção, botando pessoas para se especializar em apenas uma função, uma tarefa, deu a cara da sociedade altamente especializada em que vivemos.

Sua revolução foi tamanha que possibilitou que a montagem de um carro caísse de US$ 3 mil para menos de US$ 900 (em valores dos anos 1950). Popularizou as máquinas e inventou um jeito de ser industrial.

No lado dos inventores, a tentação de começar a lista com Thomas Edison é grande. Mas embora ele tenha feito muita coisa que usamos até hoje e que definitivamente mudaram o século 20, ele é basicamente um homem do 19. Assim como seu principal rival, Nikola Tesla.

Eric Hobsbawn diz que as duas grandes revoluções técnicas que vivemos no século 20 foram nas comunicações e nos transportes.

No transporte, além dos carros, tivemos o avião. Nem vou entrar aqui na disputa entre Santos-Dumont e os irmãos Wright. Mas todos têm uma parcela importante na aviação, assim como, de um jeito diferente, Ferdinand van Zeppelin.

Na comunicação, além dos homens da informática, houve os geniozinhos que coletivamente criaram aparelhos cada vez menores e mais poderosos – da tevê ao celular, do videocassete ao fax. Mas, curiosamente, nenhum deles é importante por si só. Foram trabalhos de grupos, de empresas, muitas vezes.

Mas a terceira revolução provavelmente foi a da biologia. E aqui há um lugar de honra para Watson e Crick, os homens que descobriram o modelo que explica o DNA.

E há ainda uma porção de gente importante: de Max Planck a Marie Curie, só para ficar em uma única letra.

Isso que não estamos falando aqui de gente que mudou o jeito de pensarmos: Einstein, por exemplo, entraria com folga na lista de inovadores. Mas sua influência é tamanha que, assim como no caso de Freud, o eleva a uma outra categoria. A de pessoas que moldaram as mentes do século.

Mas isso fica para a próxima quinta.

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