Demorou mas chegou no Brasil por esses tempos o novo romance de Umberto Eco. Desde que ele lançou “O Nome da Rosa”, três décadas atrás, cada livro do italiano é esperado por uma multidão de leitores.
Quando se divulgou que o novo romance, “O Cemitério de Praga”, tinha características de “thriller”, de história de suspense, então… O resultado foi que só na Itália em um mês o livro vendeu 400 mil cópias.
Assim como “O Nome da Rosa” falava sobre a Idade Média e os católicos, agora esse livro fala sobre o início do século 20 e os judeus.
Dizem (ainda não li) que a história é cheia de reviravoltas, com direito a Freud como personagem e a citações ao manuscrito dos “Protocolos dos Sábios de Sião”, um livro falso sobre um possível plano de dominação do mundo pelos judeus. E que só aumentou a perseguição aos hebreus em tempos recentes.
Eco sabe como poucos inventar uma história. E talvez seja o ser humano mais erudito sobre a face da Terra hoje. Ler o que ele escreve é sempre interessante. E, nos melhores momentos, tremendamente divertido.
Serviço: “O Cemitério de Praga” saiu no Brasil pela Editora Record, com tradução de Joana Angélia D´Ávila Melo. Custa R$ 49,90.
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