Conversando com Antonio...
“Filho, começam os enjoos.
E nada passa…
Só quando durmo.
Eu adorava comer coisas azedas e com sal.
Espremia o limão na mão e com um pouco de sal, hummm… não tinha nada mais saboroso. Abacaxi, tomate, laranja, limão, maçã verde, goiaba, pêssego então, nem se fala!! Tudo com sal.
Num domingo, quando voltávamos de Santa Felicidade, pedi para o seu pai comprar abacaxi, destes que vendem nas ruas, em caminhões. Comi quase tudo com sal, hoje, só de pensar me dá água na boca.
Sempre gostei do azedo com sal, até suco de laranja. Às vezes, na gravidez, preferia tomá-lo com sal, um exagero! E quando se está grávida, dizem os médicos, o paladar acentua tudo o que gostamos de comer. Também não dispensava um pãozinho com manteiga de manhã, mas o tão saboroso café puro, ai Filho, precisei esquecer, não o suportava, a não ser pingado no leite. Nunca bebi tanto leite em toda a minha vida. Mas, com o passar dos dias, fui optando por mais frutas, legumes e verduras. Tinha pouca tolerância para as massas e muita azia quando comia doces ou frituras.
Enfim, parece que o você foi me dizendo o que era bom e o que não era para comer, ou do que gostava e do que não gostava que eu comesse!
Filho, neste nosso começo tive alguns desconfortos:
meu nariz sangrava, expelia um pouco de sangue pela boca quando tossia, o estômago doía, minha salivação aumentou, a gengiva ficou mais sensível, ela sangrava quando eu escovava os dentes, e o sono, que me diziam que eu teria, não tive, ao contrário, tive mais disposição. Parece que quando estamos grávidas de meninos é assim… Mas, depois te conto sobre isto, vou conversar com sua tia Ana porque, afinal, ela já teve a Mariana e o Affonso, não é?
Mais uma coisa, fiquei mais emotiva, chorava por qualquer e-mail de bichinhos que me aparecia na frente. Só sua mãe mesmo…
Os enjoos só melhoraram depois do quarto mês e o que apareceu agora foi uma azia danada! Mas passa!
Volto depois, Filho. Já é tarde e preciso tentar dormir um pouco. Fica com Deus, beijos da sua mãe que te ama.”
Lições que aprendi…
Nem tudo foi ruim. Os meus cabelos ficaram bonitos, as unhas que se quebravam a todo momento ficaram mais resistentes, a pele melhorou e eu sentia-me radiante.
Como dispunha de pouco tempo para atividades físicas, eu trabalhava e fazia faculdade à noite, sobravam os horários de almoço para dedicar ao meu bem estar. Duas ou três vezes por semana contava com as mãos maravilhosas da minha massagista.
Ângela** cuidava de mim como um anjo. Ajudava-me a relaxar enquanto “conversava” com Antonio e com isto hidratávamos meu corpo com muitos cremes, o que é muito importante para as tão famosas estrias não se rebelarem. Fiz massagem desde o primeiro mês até as últimas semanas antes de ganhar o Antonio. Mimos que pude me dar neste período.
Cheguei ao final da gravidez com 13 quilos a mais. Particularmente, me senti a grávida mais linda do mundo!
Apesar do desconforto que os enjoos e a azia me provocavam, a cada dia agradecia a Deus e ao meu filho pelas mudanças que estavam acontecendo.
**Mais uma Ângela na minha história… são anjinhos de boas novas!
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