Petit-pavé, frio, pinhão... Carnaval? Sim, Carnaval! Embora Curitiba tenha tido a triste notícia das depredações ocorridas no Largo da Ordem durante as madrugadas do carnaval, há sim o que se elogiar.
Fui levar minhas pequeninas para ver os desfiles das escolas de samba de Curitiba. Como mãe de uma criança com autismo, fui com medo: medo de haver muita aglomeração, do barulho, de se a minha Gabizinha iria se sentir à vontade.
Chegando ao local, percebi policiamento constante em todas as quadras. Muitas famílias e um clima de alegria. A Gabriela começou a se irritar, todavia, com o pouco espaço perto da corda que separava o espaço destinado ao desfile do público. Nesse momento, passou por nós uma senhora com camiseta da organização do evento.
Minha mãe perguntou se havia algum local específico para pessoas com deficiência. Não só a senhora respondeu que sim, como teve a atenção de pegar na mão da Gabriela e nos encaminhar até o camarote para pessoas com deficiência.
O local era elevado, com acesso com rampas. Todos foram extremamente gentis e atenciosos. Gabriela assistiu muito feliz ao desfile, pulou e dançou muito! Não vou elogiar por haver um camarote para pessoas com deficiência, pois é obrigação, mas por toda a atenção e cuidado despendidos. É muito gratificante e acolhedor ver a preocupação com a inclusão se tornando realidade.
Carnaval é, de fato, uma festa democrática, para todos! E Curitiba não se esqueceu disso.
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