Quando me falaram de “um tal” protocolo DAN, eu imaginei que fosse uma tática de guerra. Algo como: soaram os alarmes na casa, meu marido aparecia com roupa camuflada, minha filha mais nova descia por através do telhado por uma corda, a Gabi acionava um botão que ligava diretamente para o FBI ou a CIA. Algo meio filme de guerra ou estratégia militar… Que quando tudo dá errado, tem um tal protocolo de emergência. Não é isso!
Trata-se de um tratamento biomédico, tendo por objetivo equilibrar as alterações evidenciadas. Para esse tratamento, será levado em conta o exame clínico da criança, sua história clínica e alguns exames (sobre metabolismo, parte bioclínica). A ideia não é a promessa da cura, mas melhorar o que está alterado para a criança poder se desenvolver.
O primeiro passo será limar a dieta da criança. É preciso evitar conservantes, corantes, glutamato monossódico e nitritos, adoçantes, agrotóxicos, transgênicos. Essa dieta tem que respeitar a dieta básica para cada criança (em quantidade de proteínas, calorias, fibras). Quando eu vi isso, pensei: ferrou! É impossível. Porque isso aí constitui praticamente tudo que tem de comestível no mercado. Se for fazer o protocolo DAN, você deve ter em mente que vai dar um trabalhão! Mas muitas mães dizem que, depois do começo, você se acostuma, já começa a saber o que comprar e o que não comprar, onde encontrar. Bom… Fácil não é. Mas, parando para pensar, nenhum de nós deveria comer essas coisas. Embora seja bem hipócrita eu dizer isso, porque, no exato momento, estou escrevendo comendo pizza e tomando Coca-Cola Zero, com um chocolatinho me esperando logo ali. Isso sem falar que vou tomar café com adoçante com toda certeza antes mesmo de terminar esse post.
Além desse controle alimentar, será necessária a alteração do ambiente, a utilização de suplementos alimentares, “limpar o intestino” e, possivelmente, a inserção em dieta específica. Dentre as dietas específicas, podemos citar: GF/CF (sem glúten e sem caseína), Alérgicas, Anti-fúngicas, de Eliminação, RAW, Paleolítica. E essas são apenas algumas. A escolha da dieta específica depende das necessidades da criança.
Mas não basta fazer a dieta. Outros fatores influenciam. É possível que médico que o acompanhe nesse processo peça para você trocar as panelas, não utilizar certos produtos de limpeza, suprimir certos perfumes, indicação de produtos de higiene pessoal. Também é quase de praxe que haja o pedido de suplementos alimentares, como probióticos, magnésio, vitamina C, Zinco, Ômega 3, entre outros. Atenção! Não vá inventar de dar isso para seu filho sem orientação médica.
Outro passo é limpar o intestino do seu filho. Não, não… Ninguém vai dar uma ducha interna em seu baby. Na verdade, trata-se de procurar balanceamento de flora, suporte para digestão, tirar alguns fungos e parasitas, etc.
Há um vídeo na internet que traz informações bem relevantes sobre o tema: https://www.youtube.com/watch?v=8R1rL6P4JhY. É uma palestra da Dra. Simone Pires que vale a pena assistir! Espero que tenha sido útil! Grande beijo para todos.
Lembrando que estarei trazendo uma sequencia de postagens sobre TRATAMENTO BIOMÉDICO às quintas-feiras. O próximo tema será a dieta GF/CF, ou seja a dieta sem Glúten e Caseína. Consulte sempre um médico e um nutricionista antes de inserir seu filho em qualquer tratamento biomédico, pois a orientação de um profissional é essencial!