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Então, expliquei que a partir daquele momento ele teria de pedir para mamãe/papai/titia/titio (ou quem mais fosse) para ir ao banheiro. Tinha que segurar o xixi e o cocô, avisar que estava com vontade e só fazer depois de chegar o banheiro e sentar no sanitário. O saldo do dia? Três cuecas/shorts molhados de xixi, uma cueca suja de cocô e cinco idas ao banheiro — dois alarmes falsos e três verdadeiros.

Domingão de sol, mais um dia para deixar o José sem fralda. Três xixis escaparam, um deles na cadeirinha do carro. Ele também não conseguiu segurar o cocô, fez e depois avisou. Em compensação, ele pediu para usar o banheiro várias vezes. Sentou no sanitário, pediu um livrinho para ler, se concentrou para fazer o xixi. Comemorou quando faz. Coisa linda da mamãe.

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Começou a semana e seguimos na batalha. Pela manhã, enquanto eu estou em casa, José fica só de cuequinhas e pergunto a ele a cada cinco minutos se quer fazer xixi ou cocô — o baixinho fica até mal humorado com a minha insistência. Na segunda-feira, sem acidentes. Ontem, um cocô escapou. Hoje, sem acidentes. Por hora, o saldo segue positivo.Durante a tarde, o José vai para a escola e lá ele já fica sem a fralda faz um tempo.

Para a noite, quando ele fica só com o pai, a babá e os irmãos,  resolvi montar um esquema intermediário. Ontem fui ao mercado e comprei um pacote de fraldas que parecem cueca.Dessa forma, continua a rotina de pedir para ir ao banheiro, mas caso haja algum escape, não será um desastre. O mesmo será aplicado para passeios na casa de amigos — não queremos xixi no sofá de ninguém, né?

Por hora, estou animada com o que já conseguimos. Para a semana que vem, o desafio é tirar a fralda noturna — sim, em pleno inverno, eu sei que é loucura, mas vamos tentar. Acho que se fizermos tudo certo, em setembro — eu sou otimista! — o José estará fora da fralda e o melhor de tudo… sem traumas! Nem para nós, nem para ele.

#tudoaoseutempo. #devagaresempre