Acordei hoje cedo, me olhei no espelho e levei um susto: meu nariz estava uma batata. Já me conformei com os pés inchados,que parecem pão de leite. Eles não entram em nenhum sapato e já estão me fazendo apelar para os chinelos de dedo. Para quem não cabe em mais nenhuma roupa — nem nas de grávida –, não ter mais sapatos que sirvam é apenas um detalhe.
Na gravidez do José eu não inchei, não tive barrigão pesado, nem dor nas costas. Estou grávida como nunca estive na minha vida. E se tudo continuar bem, ainda temos uns 45 dias pela frente. O jeito é fazer contagem regressiva para não desanimar, diz minha obstetra.
Por sorte, estou em férias desde segunda-feira. A intenção é dedicar essa primeira semana para preparar a casa e a vida para o furacão que está por chegar. Depois, a ordem é descansar. A creche do José segue aberta até o dia 20 de dezembro. Fico de coração apertado por mandá-lo para a aula mesmo estando em casa. Mas racionalmente sei que é o melhor para nós dois. E parece que ele sabe também.
Desde ontem, o José tem acordado incrivelmente cedo. Faz uma manha de leve para colocar o uniforme, mas depois segue para a escolinha sem reclamar. Parece adivinhar que a mamãe não está em seu melhor momento. Ando cansada, meio chorona e algumas vezes mal humorada. É, e ainda temos uns 45 dias pela frente. Parece que estou nos quilômetros finais de uma maratona. Será que contagem regressiva ajuda mesmo a não desanimar?
E por aí como foram, ou como estão sendo, as últimas semanas da gestação?
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