Eu e os meus três: quase nada de estresse. | Foto:
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Ontem li que uma pesquisa mostra que os pais de três filhos são os mais estressados. Fiquei matutando isso depois de ver os vários comentários sobre o estudo. Uma das leituras dizia ter ido a casa de uma amiga que tem dois filhos. Ficou tão espantada com a bagunça que decidiu definitivamente ter apenas um.

Cada um sabe as escolhas que faz e os motivos para fazê-las. Mas se alguém me diz que pretende uma segunda viagem pelo mundo da maternidade, eu digo: Vá! Essa é uma viagem que eu recomendo.

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Apesar de todo o trabalho que envolve — afinal, serão dois, ou três, para cuidar –, com o segundo tudo é mais fácil, mais leve, mais tranquilo. Muitas das suas convicções sobre maternidade já estão formadas, você já sabe qual o melhor caminho a seguir. Outros tantos conflitos surgem, mas não é nada tão pesado como foi com o primeiro bebê.

E o primeiro filho como fica nessa história? Pelo que tenho visto aqui em casa, percebo que é uma senhora experiência. Sim, envolve dor e lágrimas — afinal, ele deixou de ser o único e passou a ter de dividir o seu reinado com mais dois –, mas isso tem ajudado o José a desenvolver muitas habilidades. Ele tem aprendido a compartilhar a atenção, a cuidar do outro e não ser apenas cuidado, a ser companheiro de tarefas, a esperar…

Para a vida de casal, a segunda viagem também é mais tranquila. Vocês já sabem que o turbilhão dos primeiros meses do bebê logo vai passar, têm consciência de que nada será como antes e há — tem de haver — maior divisão de tarefas. Aos poucos, a nova rotina vai se encaixando, com momentos só para os dois inseridos nela.

Por isso eu digo, não precisa ter medo da segunda viagem. Se está pensando em embarcar nessa, venha!

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O retorno

Mais de três meses depois do último post, estou aqui de volta. Muitas coisas mudaram desde então. Como meu sumiço indica, os gêmeos nasceram. Miguel e Bento vieram ao mundo na madrugada do dia 6 de dezembro. Chegaram antes do previsto. Nasceram prematuros, mas cheios de saúde. Cinco dias depois estávamos em casa. Começamos para valer essa baita aventura pelo mundo da maternidade.

Os dias têm sido corridos, mas aos poucos as coisas têm entrado nos eixos. As horas de solidão, os dias cuidando dos bebês e os vários conflitos internos que só quem é mãe sabe me enchem de ideias para escrever por aqui. Sentimentos, dúvidas e histórias para dividir com quem me lê. Espero não esquecer de nada quando chegar a hora de voltar de vez — está aí mais um tema para um post futuro.