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Nessa sexta feira (dia 17), abriram as inscrições da Federal. E pra não deixar pra última hora, resolvi fazer logo a minha. Antes, eu li o guia do candidato de ponta a ponta, anotei as informações mais importantes, datas e horários para poder me organizar depois.

Fui fazendo minha inscrição, prestando atenção pra não errar na hora de preencher nenhum dado, ate que apareceu “opção de curso” nessa hora não tem como não passarem milhões de pensamentos pela sua cabeça, porque é nesse instante que está sendo definida uma grande parte da sua vida (partindo do pressuposto que você vai passar no vestibular). Eis a seguir uma pequena lista dos meus pensamentos:

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> “Por que mesmo eu escolhi medicina? Não poderia ser um curso mais fácil? Eu sei que conseguiria passar em qualquer outro, mas não, eu coloquei na minha cabeça que quero ser médica, agora tenho que me virar, não tem mais jeito.”

> “Será que eu seria uma boa Engenheira? Arquiteta? Advogada? Psicóloga? Só em outra vida pra saber”

> “Será que essa é mesmo a escolha certa?”

> “Será que eu vou ser uma boa médica?”

> “Ainda dá tempo de desistir”

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> “Não vou desistir, porque sei que iria me arrepender depois”

> “Será que eu vou passar? E se eu não conseguir como vai ser? E se eu conseguir?”

Depois de um turbilhão de pensamentos, marquei mesmo a opção medicina e terminei de fazer minha inscrição. Minha mãe estava na sala e falei pra ela não marcar nada para fazer no dia 28 de Janeiro de 2013, das nove às dez da manhã, ela me perguntou o porquê disso e eu disse que era o dia da matricula dos aprovados no curso de medicina na Federal. Ela sorriu e disse que me acompanharia, espero conseguir passar por tudo isso sem enlouquecer, e que esse dia 28 chegue o quanto antes possível.