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Há horas nesta caminhada que me sinto – por falta de expressão melhor – “burro que nem uma porta”. Temos centenas de assuntos para decorar (já ouvi sermão por usar esta palavra, o correto é você aprender, entender, absorver o assunto – e não simplesmente decorá-lo), mas chega um momento que não dá mais. Nada é assimilado, nada é retido. Portanto, quais seriam as melhores formas de se apreender uma matéria?

Na hora do aprendizado, cada estudante possui sua própria fórmula para entender determinada disciplina: pode ser visualmente, quando o aluno é capaz de reter um número maior de informações através de estímulos visuais, grifando textos; pela audição, quando há grande capacidade de ouvir um assunto e reproduzi-lo posteriormente; além destes, existe o que chamam de cinestesia – que é utilizar os sentidos somados com o movimento, ou seja, adquirir conhecimento através da escrita, lendo a matéria em voz alta, ou até conversando com os colegas a respeito da aula ministrada (em hora apropriada).

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Outra boa maneira de assimilar os conteúdos é criar associações entre as disciplinas, ou seja, estabelecer interdisciplinaridades – como exemplo, analisar o momento histórico de determinada descoberta da física. Para auxiliar no armazenamento, é interessante criar relações inesperadas, como criar frases com as iniciais dos elementos de uma família da tabela periódica: OS SeTe Porquinhos ou O Sangue do Senhor Tem Poder (O, S, Se, Te, Po, da família 6A) – o que pode parecer bobo ou inusitado (parecer? Não, é bobo mesmo), mas exatamente por isso que ele é fixado na mente.

Todos os casos de estudo pedem leitura, e tenho um aviso aos colegas que dizem “Ui, eu não consigo”, ou “Odeio ler”: quando entrar na universidade fica pior. A questão não é odiar ler, é não saber ler de forma produtiva. Quem lê pouco tem pouco vocabulário, e quando se depara com palavras desconhecidas fica desconfortável, tendendo a ler menos e justificando para si e para os outros o desgostar pela leitura. Logo, deixe a preguiça de lado! Ler é uma ótima forma de entretenimento e de ganhar conhecimento.

As dicas acima são simples, mas que podem não funcionar na hora da prova, caso você tenha preocupações que atrapalhem a atenção, ansiedade, uma noite mal dormida ou até má alimentação, o que impede um bom desempenho, ocorrendo nosso tão famoso – e não tão querido – “deu branco”.

Você tem algum método de estudo diferente e eficiente? Conte para nós!

andre.esantos@yahoo.com.br

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