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Olá, todos! Dia desses, meu namorado me mandou estudar. Foi algo como “vai estudar garota!”. O sangue me subiu a cabeça na hora (Mariana perde as estribeiras com facilidade, gente). Depois de ter quebrado meia casa mentalmente, me acalmei e fui ler no quarto. Fiquei com esse episódio na cabeça até agora, e já deve fazer umas duas semanas.

Sabem que cheguei à conclusão de que ele tem razão? Eu sempre fui boa aluna, mas nunca gostei de pegar pesado nos estudos, quem gosta não é? Quando a gente não gosta de alguma coisa a tendência é desviarmos dela até inconscientemente. Comecei a passar cada vez menos tempo estudando, sem perceber a malandragem da minha cabeça que não morre de amores por exercícios de exatas.

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Para não pegar nas apostilas até a casa eu limpei. Comecei a ler mais do que me interessa e menos do que é necessário, não fui a algumas assistências do cursinho, arranjei compromissos, e segue a lista. Precisou o meu namorado me dar um tapa metafórico desses pra que eu me tocasse. Onde ia parar essa procrastinação, minha gente? Daqui a pouco eu ia pintar a cidade inteira para não ter que fazer os exercícios de física.

Esse tipo de coisa vai acontecer com todo mundo e mais de uma vez. É cansaço, desânimo, apatia, essas coisinhas vão enchendo a gente e tomando conta do recinto, alterando toda uma rotina que tem um propósito muito bem definido.

Importante mesmo é não deixar que tudo isso te tire dos trilhos definitivamente. Um pouco de policiamento ajuda bastante. Claro, na situação na qual estamos todos, perceber esses desvios fica complicado, logo, escute os outros. Quem te vê do lado de fora consegue distinguir melhor se você só está tirando um cochilo ou dormindo a tarde inteira para assistir séries a noite inteira depois.

Quem mais está até se convencendo que mosquitos voando são mais interessantes do que estudar? Vem gente, time to get things done!

Twitter: @herecomesmary
E-mail: marianaffonseca@gmail.com

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